Barreiras Sanitárias: 7.563 abordagens e 631 pessoas incluídas no monitoramento

Agentes trabalhando na BR-135
Com mais de 100 profissionais trabalhando nas duas barreiras, o serviço tem garantido o controle das duas entradas da cidade

As duas barreiras sanitárias instaladas nas entradas da cidade para monitorar a chegada de pessoas no município têm contribuído diretamente com o controle e a prevenção do surgimento de novos casos do coronavírus em Correntina. A força tarefa abordou nas BRs 349 e 135, saída para Brasília e Barreira, respectivamente, 7.563 veículos e 631 pessoas foram incluídas no serviço de monitoramento da Coordenação de Vigilância Epidemiológica. Os dados são das atividades de fiscalização desenvolvidas de 13 de maio a 9 de junho.

Para desenvolvimento das atividades mais de 100 profissionais foram escalados para trabalhar. Só na chegada de Brasília (BR 349) ficam 21 colaboradores por turno, já na saída para Barreiras (BR 135) conta com 10 profissionais trabalhando por período. O serviço conta, ainda, com o apoio da Guarda Civil Municipal e da Polícia Militar para manter o controle na chegada dessas pessoas. 

Nas barreiras são realizados os serviços de averiguação da temperatura, coleta das informações de todos os passageiros e o acompanhamento de veículos que estão só de passagem até a saída da cidade. Já as pessoas que vem para ficar no município são coletadas referências como endereço, telefones e outras informações. Esses dados são utilizados pela equipe da Vigilância Epidemiológica para o acompanhamento durante a quarentena dessas pessoas.

A diretora da Vigilância Sanitária, Márcia Queiroz, explica que durante a abordagem são passadas as orientações de prevenção, como o uso obrigatório da máscara , uso de álcool em gel e as regras da quarentena. Quem chega de cidades com casos confirmados tem de ficar 14 dias em isolamento domiciliar, em quarentena. “Nós exigimos a utilização de máscaras aqui dentro do município. Depois cada ocupante do automóvel passa por aferição da temperatura, com o propósito de identificar possíveis sintomas do coronavírus”, explicou.

Os dados coletados são repassados para Vigilância Epidemiológica para que possa fazer o monitoramento de todas as pessoas que vão ficar na cidade. O primeiro contato é por telefone e em seguida pode ser feita uma visita. Os agentes recomendam a adoção da quarenta por um período de duas semanas, período que o vírus se manifestar e pode ser detectado em exame.

“A barreira sanitária é importante porque conseguimos controlar com mais eficácia as pessoas que estão entrando na cidade. O monitoramento é uma extensão da barreira sanitária, um complemento. Por ela já conseguimos detectar pessoas com sintomas, como febre, tosse, manifestações compatíveis com a COVID-19”, destacou a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Mariane Marisco.

Durante o isolamento um monitor da Vigilância Epidemiológica acompanha os possíveis casos de coronavírus, passado o período de suspeita a pessoa é liberada. Mas casos confirmados o monitoramento é mais rígido, se o paciente não apresenta sintomas, o monitor entra em contato a cada dois dias para saber como o paciente está. Contudo quando o paciente tem sintomas, o contato é feito diariamente para saber o quadro de saúde, em caso de piora é feito todo o acolhimento para fazer uma consulta, em casa, no hospital ou em unidade de saúde.

“Ver esse momento crítico, essa fase ruim que o mundo vive, e saber que de alguma forma a gente pode ajudar, nos deixa animado e confiante. Pedimos e queremos que a população conscientize e nos ajude nessa luta, pois o mais importante é a prevenção e sempre se proteger usando mascaras, lavando bem as mãos e ficando em casa, isso evita o vírus se propagar”, afirmou o colaborador Uanderson Souza (Piskuila), que trabalha na Barreira da BR 349, saída para Brasília.

Texto e Fotos: Ascom da Prefeitura de Correntina – BA