Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS)

O Centro de Atenção Psicossocial – CAPS I – dispositivo criado através da Portaria SAS/MS n° 224/1992 e ratificado pela Portaria GM/MS n° 336/2002, e considerando a Lei 10.216, de 06 de abril de 2001, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e que redireciona o modelo assistencial em saúde mental, fora implantado, no município de Correntina, para acolher usuários de crack, álcool e outras drogas, pacientes com transtornos mentais maiores e menores, de todas as faixas etárias, que necessitem de um acompanhamento multiprofissional.

A proposta do CAPS é atender os usuários de forma humanizada, considerando suas particularidades, subjetividades e necessidades específicas, visando a não internação em hospitais psiquiátricos e sua reintegração na sociedade. Para isso, o CAPS oferece acolhimento da crise e oferta de medicação, atendimentos psicológicos e psiquiátricos, cuidados em enfermagem, atividades terapêuticas, dentre outras, além de um resgate de sua condição de cidadão com direitos.

O CAPS se descreve como um serviço de saúde aberto e comunitário do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele é um lugar de referência e acompanhamento de pessoas em sofrimento psíquico, cuja severidade e/ou persistência justifiquem sua permanência num dispositivo de cuidado intensivo e ambulatorial, com papel importante e complementar na constituição da rede assistencial de cuidados comunitários, personalizado e promotor de vida (conforme redação das portarias da Rede de Atenção Psicossocial – GM/MS n° 3.088/2011 GM/MS n° 3.588/2017).

Os objetivos do serviço são:

1) Prestar atendimento em regime de atenção diária;
2) Oferecer cuidados clínicos eficientes e personalizados;
3) Promover a reinserção social;
4) Ter como responsabilidade a organização da rede de serviços de saúde mental do seu território;
5) Dar suporte e supervisionar as Estratégias de Saúde da Família (ESF) e Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS);
6) Regular matriciamento em Saúde Mental;
7) Coordenar, junto com o gestor local, as atividades de supervisão de unidades hospitalares psiquiátricas que atuem no seu território. Dentre outras ações.